Os testículos devem estar no saco escrotal, a uma temperatura inferior à corporal.
A exposição a temperaturas elevadas no abdômen pode causar infertilidade e aumentar o risco de neoplasias.
Em alguns casos, o criptorquidismo pode ser sinal de um distúrbio da diferenciação sexual (DDS) o que requer investigação diagnóstica para identificação da etiologia e possível designação sexual.
A identificação ocorre nas consultas de rotina, por meio do exame físico.
Se o testículo não for palpado na bolsa escrotal, o pediatra encaminhará para avaliação com endocrinologista pediátrico, urologista ou cirurgião pediátrico, conforme a necessidade de cada caso.
Localizações do testículo criptorquídico:

Caso os testículos não desçam para a bolsa escrotal nos primeiros 6 a 12 meses de vida, a correção cirúrgica deve ser realizada logo após os 12 meses de vida para prevenir ou reverter danos as células germinativas e com isso evitar risco de infertilidade e neoplasia.
Examinar a região íntima faz parte da consulta pediátrica, ok?!
Siga a orientação da sua pediatra!
Com carinho, Renata Semann.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria. Criptorquidismo: o que o pediatra precisa saber. Departamento Científico de Endocrinologia (gestão 2022-2024). Nº 43, 07 de Fevereiro de 2023.